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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Como Utilizar o Comando SLMGR no Windows: Guia Completo!

Como Utilizar o Comando SLMGR no Windows: Guia Completo! - fvml
Como Utilizar o Comando SLMGR no Windows: Guia Completo!

Aprenda a usar os comandos SLMGR no Windows para ativar licenças e gerenciar o sistema de forma eficaz.

Olá a Todos!

O comando SLMGR é uma ferramenta poderosa para gerenciar a ativação e o licenciamento do Windows. Ele permite que administradores verifiquem o status de ativação, modifiquem chaves de produto e muito mais, tudo por meio da interface de linha de comando. 

Neste guia, vamos explorar detalhadamente as principais opções e como usá-las para gerenciar licenças de forma eficiente.

O Que é o SLMGR?

O SLMGR (Software Licensing Management Tool) é um script integrado ao Windows, executado por meio do arquivo `slmgr.vbs`. Esse script permite que usuários e administradores consultem e modifiquem o status de ativação do sistema operacional, bem como alterem configurações de licenciamento.

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Principais Comandos SLMGR

Os comandos SLMGR são usados principalmente para verificar, instalar e desinstalar chaves de produto do Windows, além de ativar o sistema operacional. A seguir, listamos os principais comandos, suas funções e como utilizá-los.

1. slmgr /ipk [chave do produto]

Este comando é utilizado para instalar uma nova chave de produto. É especialmente útil em ambientes corporativos onde há a necessidade de ativar várias máquinas com diferentes licenças.

Exemplo:

    slmgr /ipk XXXXX-XXXXX-XXXXX-XXXXX-XXXXX

2. slmgr /ato

Após a instalação da chave do produto, o comando `/ato` ativa o Windows com base nessa chave. Esse comando força o sistema a tentar a ativação online.

Exemplo:

  slmgr /ato

3. slmgr /dli

Este comando exibe informações básicas sobre o licenciamento e o status de ativação do sistema, como o número parcial da chave do produto e o tipo de licença.

Exemplo:

  slmgr /dli

4. slmgr /dlv

Similar ao `/dli`, mas com informações mais detalhadas, como a data de expiração da licença e o canal de ativação utilizado (OEM, KMS, MAK).

Exemplo:

 slmgr /dlv

5. slmgr /xpr

Este comando permite verificar se o Windows está ativado de forma permanente ou se a licença expira após determinado período.

Exemplo:

 slmgr /xpr

 6. slmgr /upk

Remove a chave de produto atualmente instalada no sistema, essencial para desativar um sistema antes de transferir a licença para outro computador.

Exemplo:

 slmgr /upk

7. slmgr /rearm

Este comando redefine o contador de ativação do Windows, útil em ambientes de testes onde a licença precisa ser renovada temporariamente. Ele restaura o período de ativação de avaliação.

Exemplo:

 slmgr /rearm

Situações Práticas de Uso

Agora que já cobrimos os principais comandos do SLMGR, vejamos algumas situações práticas em que essas ferramentas são úteis.

Ativação em Massa com KMS

O SLMGR é frequentemente utilizado em ambientes corporativos com o Serviço de Gerenciamento de Chaves (KMS). 

Nesse caso, o comando `/skms` pode ser usado para apontar o sistema para o servidor KMS da organização, ativando automaticamente o Windows nas máquinas conectadas.

Exemplo:

 slmgr /skms kms.seudominio.com

Em seguida, utilize o comando `/ato` para ativar o Windows com o KMS configurado:

  slmgr /ato

Transferência de Licença para Outro Computador

Quando um computador é substituído ou descartado, é possível remover a chave de produto do sistema antigo e aplicá-la em um novo dispositivo.

Passos:

  1. No sistema antigo, execute `slmgr /upk` para desinstalar a chave.
  2. No novo sistema, use `slmgr /ipk` seguido da chave removida.
  3. Ative com `slmgr /ato`.

Solução de Problemas de Ativação

Se o Windows não conseguir ativar corretamente, você pode usar os comandos `/dlv` e `/dli` para diagnosticar o problema. Caso necessário, redefina o contador de ativação com o comando `/rearm` e tente novamente a ativação.

Tabela Resumo dos Comandos

Comando Função
slmgr /ipk Instalar uma nova chave de produto
slmgr /ato Ativar o Windows
slmgr /dli Exibir informações básicas de ativação
slmgr /dlv Exibir informações detalhadas sobre a licença
slmgr /xpr Verificar se o Windows está ativado permanentemente
slmgr /upk Desinstalar a chave de produto
slmgr /rearm Redefinir o contador de ativação
slmgr /skms Configurar o servidor KMS para ativação em massa

Conclusão

O comando SLMGR é uma ferramenta indispensável para quem precisa gerenciar licenças do Windows de forma eficaz. Com comandos que variam desde a instalação de chaves de produto até a ativação em massa via KMS, ele oferece flexibilidade tanto para usuários individuais quanto para administradores de TI

Usar os comandos certos nas situações adequadas economiza tempo e facilita o gerenciamento de licenças em qualquer ambiente.

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Circuito Comutador de Tensão AC Automático 110V/220V + PCI

Circuito Comutador de Tensão AC Automático 110V/220V - fvml
Circuito Comutador de Tensão AC Automático 110V/220V

Como Montar um Circuitos Comutador Automático 110V/220V! Guia completo passo a passo!

Olá a Todos!

A necessidade de dispositivos que operem em múltiplas tensões é cada vez mais comum, especialmente em equipamentos eletrônicos que podem ser usados em diferentes regiões geográficas. 

Um circuito comutador de tensão CA 110V/220V automático é essencial para permitir que dispositivos funcionem corretamente em ambas as tensões sem a necessidade de intervenção manual. 

Este artigo aborda o funcionamento e a implementação de um circuito comutador de tensão automática, utilizando como referência um dispositivo encontrado em uma caixa ativa da Staner SR315.

Princípio de Funcionamento

O comutador automático de tensão é um circuito projetado para detectar a tensão de entrada da rede elétrica e, automaticamente, selecionar a bobina primária do transformador para operar em 110V ou 220V. Esse processo elimina a necessidade de uma chave seletora manual, garantindo uma transição automática entre as diferentes tensões de entrada. 

O circuito é configurado para operar dentro de limites predefinidos: ele comuta a bobina primária do transformador para 110V quando a tensão de entrada está abaixo de 160V, e para 220V quando a tensão de entrada excede 180V. Esta faixa de operação assegura que o transformador funcione de forma segura e eficiente, independentemente das variações na tensão de entrada.

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O circuito emprega um relé de dupla via, controlado por uma série de componentes básicos que incluem diodos, resistores, capacitores, e SCRs, que monitoram continuamente a amplitude da tensão de entrada. 

Quando uma mudança na tensão é detectada, o circuito ativa o relé, ajustando a bobina do transformador para a configuração de tensão apropriada. Isso protege o transformador e outros componentes do sistema contra falhas potenciais causadas por uma tensão inadequada.

Diagrama de Circuito

A Figura 2 apresenta um diagrama típico de um comutador automático de tensão. Neste projeto, o relé de 5 Pinos NA e NF desempenha um papel central, alternando entre as tensões de entrada de 110V e 220V com base nas condições monitoradas pelo circuito. 

Este projeto robusto e eficiente é ideal para aplicações que requerem ajustes automáticos de tensão, proporcionando maior segurança e confiabilidade ao sistema.

Diagrama de circuito de chave seletora de tensão automática 110/220V-fvml
Figura 2: Diagrama de circuito de chave seletora de tensão automática 110/220V.

Implementação Prática

Teste Inicial: Verifique todas as conexões e certifique-se de que não há curtos-circuitos nas trilhas da placa de circuito impresso.

Aplicação de Tensão: Conecte uma fonte de tensão de 110V e depois uma de 220V para testar a comutação automática.

Ajustes Finais: Faça ajustes nos valores dos resistores e capacitores, se necessário, para garantir a operação correta.

Cuidados e Segurança

  • Sempre desligue a alimentação antes de fazer qualquer modificação no circuito.
  • Utilize componentes com especificações adequadas para a tensão e corrente que serão manejadas.
  • Certifique-se de que a montagem está bem isolada para evitar riscos de choque elétrico.

Lista de Compoenentes

  • SCR:
    • SCR1, SCR2: Tiristor MCR100-8

  • Resistores:
    • R1: 100R / 2W
    • R2, R3, R4, R5: 56K / 1W
    • R6: 12K / 1/8W
    • R7: 1K / 1/8W
    • R8: 3K3 / 2W
    • R9 100R / 1/8W
    • R10 2K2 / 1/8W

  • Diodos Comuns:
    • D1, D2, D5: 1N4007

  • Diodos Zener:
    • D3: 12V / 1/2W
    • D4: 24V / 1/2W

  • Relé:
    • K1: Relé 48V/10A (SRD-48VDC-SL-C)

  • Capacitores:
    • C1, C4: 1µF / 350V (capacitor eletrolítico)
    • C2: 10nF / 1KV (capacitor de cerâmico)
    • C3: 10nF / 63V (capacitor de poliester)
    • C5: 47µF / 63V (capacitor eletrolítico)
    • C5: 47µF / 63V (capacitor eletrolítico)
  • Diversos:
    • U1: Conector tipo WJ2EDGVC-5.08-5P
    • Outros: PCI, estanho, fios, alto falante, fonte ac, etc.

A Placa de Circuito Impresso (PCI)

Disponibilizamos os arquivos da placa de circuito impresso, como também o diagrama esquemático, em diversos formatos como PDF, GERBER e PNG. Além disso, oferecemos um link direto para download gratuito desses arquivos em um servidor seguro, "MEGA".

PCI Comutador de Tensão AC Automático 110V/220V fvml
Fig. PCI Comutador de Tensão AC Automático 110V/220V

Link Direto Para Baixar

Para baixar os arquivos necessários para a montagem do circuito eletrônico, basta clicar no link direto disponibilizado abaixo:

Link para Baixar: Layout PCB, PDF, GERBER, JPG

Conclusão

Os circuitos comutadores automáticos de tensão são essenciais para a operação segura e eficiente de dispositivos eletrônicos em diferentes ambientes de tensão. Compreender o funcionamento desses circuitos é fundamental para estudantes de engenharia eletrônica, proporcionando a base para projetos mais complexos no futuro. 

A implementação prática de tais circuitos reforça o conhecimento teórico e prepara os alunos para desafios reais no campo da eletrônica.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

O que é uma VPN? Entenda como Funciona a Segurança Online!

O que é uma VPN? Entenda como Funciona a Segurança Online - fvml
O que é uma VPN? Entenda como Funciona a Segurança Online

VPN: O Escudo Invisível que Protege Sua Porta de Entrada para a Privacidade e Segurança Online

Olá a Todos!

Em um mundo cada vez mais conectado, a privacidade e a segurança online se tornaram preocupações cruciais. Com ameaças como hackers, vigilância governamental e coleta de dados por empresas, proteger suas informações pessoais e atividades na internet é essencial. 

É aí que entra a VPN, uma ferramenta poderosa que oferece uma camada extra de proteção e anonimato para sua navegação.

O que é uma VPN e como ela funciona?

VPN significa "Virtual Private Network" ou Rede Privada Virtual. Em essência, uma VPN cria um túnel criptografado entre seu dispositivo e um servidor remoto operado pelo provedor de VPN ocultando sua localização geográfica e o seu endereço de IP aumentando um anonimato na web. 

Todo o seu tráfego de internet passa por esse túnel que atua como um proxy, tornando-o ilegível para qualquer pessoa que tente interceptá-lo.

Conexão computador com servidor via túnel VPN - FVML
Fig 2. Conexão computador com servidor via túnel VPN 

Ao se conectar a um servidor VPN, seu endereço IP real é mascarado pelo endereço IP do servidor. Isso significa que sua localização real é ocultada, e você pode navegar na internet como se estivesse em outro lugar. 

Além disso, a criptografia impede que seu provedor de internet, governo ou hackers monitorem suas atividades online.

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Quais benefícios temos ao usar uma conexão VPN?

A segurança online são cada vez mais desafiadas, uma VPN (Rede Privada Virtual) emerge como uma ferramenta crucial para proteger seus dados e garantir sua liberdade na internet. Mas, afinal, quais são os benefícios concretos de utilizar uma conexão VPN?

Privacidade e anonimato reforçados: Uma VPN mascara seu endereço IP real, tornando suas atividades online praticamente indetectáveis. Isso impede que seu provedor de internet, governos, anunciantes e hackers monitorem sua navegação, protegendo sua privacidade e garantindo seu anonimato.

Segurança imbatível em Wi-Fi público: Redes Wi-Fi públicas, como as encontradas em cafés, aeroportos e hotéis, são notoriamente inseguras. Uma VPN criptografa todo o seu tráfego de internet, criando um túnel seguro mesmo em redes públicas, protegendo seus dados sensíveis de olhares indiscretos.

Liberdade para acessar conteúdo global: Restrições geográficas e censura online podem limitar seu acesso a determinados sites e serviços. Uma VPN permite contornar essas barreiras, acessando conteúdo de qualquer lugar do mundo, como se você estivesse fisicamente presente naquele local.

Streaming sem fronteiras: Plataformas de streaming como Netflix, Hulu e Amazon Prime Video oferecem catálogos diferentes em cada país. Com uma VPN, você pode acessar bibliotecas de outros países, desbloqueando filmes, séries e programas que não estariam disponíveis em sua região.

Compras online mais vantajosas: Preços de produtos e serviços online podem variar de acordo com sua localização. Uma VPN permite que você acesse sites de outros países, potencialmente encontrando ofertas e descontos exclusivos.

Proteção contra hackers e cibercriminosos: Uma VPN criptografa seus dados, tornando-os ilegíveis para hackers e cibercriminosos, mesmo que eles consigam interceptar seu tráfego. Isso protege suas informações pessoais, senhas, dados bancários e outros dados sensíveis de serem roubados.

Trabalho remoto seguro: Se você trabalha remotamente ou precisa acessar a rede da sua empresa de fora do escritório, uma VPN oferece uma conexão segura e criptografada, protegendo seus dados corporativos e garantindo o acesso a recursos internos da empresa.

Comunicação segura e privada: Aplicativos de mensagens e chamadas de vídeo podem ser monitorados ou interceptados. Uma VPN criptografa suas comunicações, garantindo que suas conversas permaneçam privadas e seguras.

E muito mais! Além dos benefícios mencionados acima, uma VPN pode oferecer recursos adicionais, como bloqueio de anúncios, proteção contra malware e kill switch (que interrompe sua conexão com a internet caso a VPN caia), proporcionando uma experiência online ainda mais segura e agradável.

Em resumo, uma VPN é uma ferramenta essencial para proteger sua privacidade, garantir sua segurança online e desfrutar de uma internet livre e sem fronteiras. Se você valoriza sua liberdade digital e a segurança de seus dados, investir em uma VPN é uma decisão inteligente e necessária.

Onde podemos usar uma VPN?

A versatilidade é uma das grandes vantagens de uma VPN. Você pode desfrutar de seus benefícios em diversos dispositivos, garantindo que sua privacidade e segurança estejam protegidas em todas as suas atividades online.

Conexões entre dispositivos com servidor via túnel VPN - fvml
Fig. 3 - Conexões entre dispositivos com servidor via túnel VPN 

Smartphone:

Nossos smartphones ou mesmo tablets se tornaram extensões de nós mesmos, carregando informações pessoais, dados bancários e acesso a diversas contas online. Uma VPN no seu celular garante que suas atividades, desde navegar na web até usar aplicativos de mensagens e redes sociais, estejam protegidas, especialmente ao se conectar a redes Wi-Fi públicas.

Computadores (PCs, Netbooks ou Notebooks):

Seja para trabalho, estudos ou lazer, nossos computadores são ferramentas essenciais no dia a dia. Uma VPN no seu computador protege seus dados sensíveis, como senhas, informações financeiras e arquivos pessoais, além de permitir o acesso a conteúdo restrito geograficamente e a realização de atividades online com privacidade e segurança.

Smart TVs:

Com o aumento do streaming e do acesso a conteúdo online através de Smart TVs, a segurança desses dispositivos também se torna crucial. Uma VPN na sua Smart TV permite acessar catálogos de streaming de outros países, desbloquear conteúdo restrito e proteger seus dados de navegação, garantindo uma experiência de entretenimento online mais completa e segura.

Outros Dispositivos:

Além dos dispositivos mencionados acima, você pode usar uma VPN em diversos outros aparelhos conectados à internet, como consoles de videogame, roteadores e até mesmo dispositivos de IoT (Internet das Coisas).

Lembre-se: A proteção da sua privacidade e segurança online não se limita a um único dispositivo. Ao utilizar uma VPN em todos os seus aparelhos, você garante uma experiência online completa, livre de preocupações e com a tranquilidade de saber que seus dados estão protegidos, independentemente de onde e como você se conecta à internet.

Pronto para dar o próximo passo?

Agora que você compreende a importância crucial de uma VPN para sua privacidade e segurança online, é hora de escolher o provedor ideal para suas necessidades. Se você está buscando opções gratuitas e de qualidade para Windows, temos uma dica valiosa:

Neste guia completo, analisamos e comparamos as principais VPNs gratuitas disponíveis para Windows, considerando critérios como segurança, velocidade, facilidade de uso e recursos adicionais. Com nossas recomendações, você poderá escolher a VPN perfeita para proteger sua navegação sem gastar um centavo.

Perguntas Frequentes sobre VPN

1. Uma VPN torna minha navegação completamente anônima?

Embora uma VPN ofereça um alto nível de anonimato, ela não garante anonimato completo. Outros fatores, como cookies e rastreadores de sites, ainda podem ser usados para identificar você. No entanto, uma VPN dificulta significativamente o rastreamento de suas atividades online.

2. Uma VPN afeta a velocidade da minha internet?

Sim, uma VPN pode causar uma ligeira redução na velocidade da sua internet devido ao processo de criptografia e roteamento do tráfego por um servidor remoto. No entanto, com um bom provedor de VPN e um servidor próximo à sua localização, o impacto na velocidade geralmente é mínimo.

3. Como escolher o melhor provedor de VPN?

Ao escolher um provedor de VPN, considere fatores como:

  • Política de registro: Opte por provedores que não armazenam registros de suas atividades online.

  • Número de servidores e localizações: Quanto mais servidores e localizações disponíveis, mais opções você terá para contornar restrições geográficas e obter melhor desempenho.

  • Protocolos de segurança: Verifique se o provedor oferece protocolos de criptografia fortes, como OpenVPN ou WireGuard.

  • Recursos adicionais: Alguns provedores oferecem recursos extras, como bloqueio de anúncios, proteção contra malware e kill switch (que interrompe sua conexão com a internet caso a VPN caia).

  • Preço e suporte ao cliente: Compare os preços e planos de diferentes provedores e verifique se oferecem suporte ao cliente responsivo.

4. É legal usar uma VPN?

Na maioria dos países, o uso de VPN é legal. No entanto, alguns países restringem ou proíbem o uso de VPNs. Verifique as leis do seu país antes de usar uma VPN.

5. Preciso de uma VPN no meu celular?

Sim, é altamente recomendável usar uma VPN em seu celular, especialmente ao usar redes Wi-Fi públicas. Seus dados móveis também podem ser interceptados, e uma VPN oferece uma camada extra de proteção para sua privacidade e segurança online em qualquer dispositivo.

Conclusão

Em um mundo onde a privacidade online está cada vez mais ameaçada, uma VPN é uma ferramenta essencial para proteger suas informações pessoais e garantir sua liberdade na internet. Ao criptografar seu tráfego e mascarar seu endereço IP, uma VPN oferece anonimato, segurança e a capacidade de contornar restrições geográficas. 

E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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terça-feira, 2 de abril de 2024

Curva de Disjuntores: Saiba Como Escolher o Disjuntor Ideal para sua Instalação!

Curva de Disjuntores, B, C, D, K, Z: Saiba Como Escolher - fvml
Curva de Disjuntores, B, C, D, K, Z: Saiba Como Escolher

Entenda a Importância das Curvas Características de Disparo dos Disjuntores Termo-Magnéticos e Proteja seu Sistema Elétrico de Danos ou mesmo Incêndios

Olá a Todos!

No Post de hoje, vamos explorar em detalhes o que são curvas de disjuntores, como ela funciona, como interpretá-las, exemplo de aplicações de cada um deles, o que diz as normas ABNT, e por que é essencial compreendê-la para garantir a segurança e o bom funcionamento de um sistema elétrico. Se você está buscando informações detalhadas e claras sobre esse assunto, está no lugar certo!

O que é um Disjuntor Termomagnético?

Um disjuntor é um dispositivo de proteção elétrica utilizado em circuitos para interromper o fluxo de corrente elétrica quando ocorre uma sobrecarga ou um curto-circuito. 

Sua estrutura interna é composta por contatos elétricos controlados por uma mola e um mecanismo de disparo que é acionado quando a corrente ultrapassa um determinado valor pré-estabelecido, como exibida na imagem ilustrativa da Figura 2 abaixo.   

Fig. 2 - Estrutura de um Disjuntor. Imagem: KaeCC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons

Sua função principal é garantir a segurança do sistema elétrico, evitando danos aos equipamentos, riscos de incêndios e protegendo contra falhas elétricas.

O disjuntor atua de forma rápida e eficaz ao detectar situações anormais no circuito, desligando-o automaticamente e interrompendo o fornecimento de energia para prevenir danos maiores.

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O que é a Curva de Disjuntores?

A curva de disjuntores é uma ferramenta visual que ilustra de forma elucidativa, o comportamento de um disjuntor diante da corrente elétrica que por ele flui. 

Essa representação gráfica é de suma importância para compreendermos como o disjuntor reage a diferentes níveis de corrente, bem como para entendermos sua função crucial na proteção do sistema elétrico contra sobrecargas e curtos-circuitos, como mostrado na Figura 3 abaixo. 

Fig. 3 - Curva Característica, disjuntor Curva B, C, D, K, Z
Fig. 3 - Curva Característica, disjuntor Curva B, C, D, K, Z

A seguir, apresentaremos as curvas características de cada disjuntores B, C, D, K e Z, acompanhadas de suas respectivas representações gráficas. Sobretudo, antes iremos entender melhor o que diz as normas.

Norma NBR NM 60898

As condições de funcionamento dos disjuntores utilizados na proteção contra sobrecorrentes de instalações elétricas de edifícios e aplicações similares, são estabelecidas pela norma NBR NM 60898

Os dispositivos avaliados nesse processo devem contar com dois sistemas de proteção, o térmico e o magnético. Essas condições são necessárias para que a ação térmica consiga desligar os contatos do disjuntor em casos de a corrente elétrica ficar acima do nível ideal por um período (isso evita o derretimento da fiação). 

Como também, a função magnética impede a ocorrência de curtos-circuitos, ou seja, o dispositivo é desligado quando for identificada uma sobrecarga muito alta em pouco espaço de tempo. A norma também orienta a aplicação dos disjuntores de acordo com a capacidade de resistência a sobrecargas.

Isso é possível porque cada dispositivo tem uma curva de atuação específica, responsável por indicar o comportamento de acordo com os níveis da corrente elétrica.

Por que é Importante Entender a Curva de Disjuntores?

Compreender a curva de disjuntores é crucial para garantir a segurança e a eficiência de um sistema elétrico. Ao escolher o tipo certo de disjuntor e ajustar sua curva adequadamente, podemos evitar danos aos equipamentos, reduzir riscos de incêndios causados por sobrecargas e proteger todo o sistema contra falhas elétricas.

Como a Curva de Disjuntores Funciona?

Quando há um aumento gradual da corrente elétrica em um circuito, o disjuntor precisa responder de forma apropriada para evitar danos ao sistema. A curva de disjuntor é demonstrada através de um gráfico que relaciona a corrente de disparo do disjuntor com o tempo de disparo.

  • A corrente de disparo: é a corrente que faz com que o disjuntor desarma, interrompendo o circuito. 
  • O tempo de disparo: é o intervalo de tempo entre o momento em que a corrente de disparo é atingida e o momento em que o disjuntor desarma.

Origens da curva de Disjuntores

O conceito de curvas de disjuntores originou-se no mundo IEC. O código alfabético usado para categorizar os disjuntores miniatura (B, C, D, K e Z). 

A norma define os limites inferior e superior para disparo, mas os fabricantes têm a flexibilidade de decidir as especificações precisas dentro desses limites que causarão um disparo em seus produtos. 

O gráfico da curva de disparo mostra a faixa de tolerância dentro da qual os fabricantes podem definir o ponto de disparo individual de seus disjuntores.

Como Interpretar a Curva de Disjuntores?

A interpretação da curva de disparo dos disjuntores é crucial para tomar decisões precisas sobre a proteção elétrica. Vamos analisar cada aspecto detalhadamente, seguindo o gráfico ilustrativo na Figura 4 abaixo.

Fig. 4 - Como fazer leitura da Curva de disparo do disjuntor
Fig. 4 - Como fazer leitura da Curva de disparo do disjuntor 

  • Eixo Y (Tempo de Atuação)
    • O eixo Y representa o tempo de atuação do disjuntor, dividido em segundos e minutos. Isso indica quanto tempo leva para o disjuntor atuar e desligar o circuito em caso de sobrecarga ou curto-circuito.
  • Região de Disparo Térmico:
    • A segunda caixa de diálogo mostra a região de atuação de disparo térmico do disjuntor, a linha no centro representa o ponto ideal de atuação, no entanto, vários fatores podem modificar essa circunstância, resultando em uma tolerância de disparo que varia de fabricante para fabricante.
  • Região de Disparo Magnético:
    • A terceira caixa de diálogo exibe a região de disparo magnético do disjuntor. Essa região é estabelecida pelas curvas Z, B, C, K e D. Cada curva representa o comportamento do disjuntor em relação à corrente elétrica e ao tempo de atuação.
    • Por exemplo: A curva B suporta uma corrente instantânea de 3 a 5 vezes a corrente nominal e é usada para proteger cargas resistivas, como chuveiros elétricos e aquecedores. As outras curvas têm características específicas relacionadas a diferentes tipos de cargas elétricas.
  • Eixo X (Corrente Elétrica):
    • A quarta caixa de diálogo representa o eixo X, que indica a corrente elétrica em escala logarítmica. 

Tipos de Curvas de Disjuntores

Existem diferentes tipos de curvas de disjuntores que determinam como eles respondem a diferentes níveis de corrente elétrica. As curvas características dos disjuntores, são classificadas em: A, B, C, D, K e Z, cada uma adequada para diferentes tipos de aplicações. 

É importante esclarecer que a curva de disparo característica, tipo Curva A, não está especificamente definida na norma NBR NM 60898. Isso suscita dúvidas quanto à existência ou disponibilidade dos disjuntores com curva A.

No entanto, é importante notar que existem disjuntores com características de curva A em algumas instalações antigas. Entretanto, é relevante mencionar que esses disjuntores atualmente, são difíceis de serem encontrados no mercado, o que pode explicar a sua escassez. Por isso, não iremos mencionar na lista abaixo.

A seguir, apresentaremos as definições, representação gráficas e exemplos de aplicações para cada tipo de curvas características de disparo dos disjuntores:

    Disjuntor Curva B

    Definição: Disjuntores de curva B são projetados para aplicações que exigem uma resposta rápida a picos de corrente, como em circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas.

    Eles respondem rapidamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, tendo resposta lenta a correntes de sobrecarga.

    Fig. 5 - Curva Característica, disjuntor Curva B
    Fig. 5 - Curva Característica, disjuntor Curva B

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo B:

    • Lâmpadas Incandescentes
    • TUGs (Tomada de Uso Geral)
    • Aquecedor Elétrico
    • Chuveiro Elétrico
    • Forno Elétrico
    • Ferro de Passar
    • Torneira Elétrica
    • Fogão Elétrico

    Disjuntor Curva C

    Definição: Disjuntores de curva C são projetados para aplicações que exigem uma resposta lenta a picos de corrente, como em circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva.

    Eles respondem moderadamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, tendo resposta moderada a correntes de sobrecarga.

    Fig. 6 - Curva Característica, disjuntor Curva C
    Fig. 6 - Curva Característica, disjuntor Curva C

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo C:

    • TUGs (Tomada de Uso Geral)

    • Forno Micro-ondas
    • Motores bomba de água
    • Ar-Condicionado

    • Transformadores

    • Equipamentos de Som de potência

    • Liquidificadores

    • Micro-ondas

    • Batedeiras

    Disjuntor Curva D

    Definição: Disjuntores de curva D são projetados para aplicações em circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados picos de corrente no momento da partida, alta inércia, com características de corrente de curto-circuito muito alta.

    Eles respondem lentamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, tendo uma resposta rápida a correntes de sobrecarga.

    Fig. 7 - Curva Característica, disjuntor Curva D
    Fig. 7 - Curva Característica, disjuntor Curva D

    Exemplo prático de uso para disjuntores tipo D:

    • Motores Industriais Pesado
    • Transformadores de Alta Potência
    • Motores de Elevadores
    • Motores de guindastes
    • Motores Elétrico Trifásico
    • Máquina de Solda de Alta Potência

      Disjuntores curva K

      Definição: Disjuntores de curva K são projetados para aplicações de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente indutivas, assim como os de curva D

      Sobretudo, os disjuntores de curva K, são recomendados para uso em circuitos com alto risco de explosão, como refinarias, usinas químicas, entre outros que trabalham com produtos inflamáveis. 

      Ele tem resposta lenta a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 10 e 14 vezes a corrente nominal,  tendo uma resposta rápida a correntes de sobrecarga.

      Fig. 8 - Curva Característica, disjuntor Curva K
      Fig. 8 - Curva Característica, disjuntor Curva K

      Exemplo prático de uso para disjuntores tipo K:

      • Fábricas de produtos inflamáveis
      • Motores Industriais em Refinarias

      • Transformadores de Alta Potência
      • Motores de Elevadores
      • Usinas Químicas
      • Equipamentos de Mineração
      • Lavadoras Industriais

      Disjuntores curva Z

      Definição: Disjuntores de curva Z são projetados para aplicações que exigem uma resposta rápida a picos de corrente, como em circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas.

      Eles respondem rapidamente a correntes de curto-circuito, com tempo de atuação entre 2 e 3 vezes a corrente nominal, tendo uma resposta lenta a correntes de sobrecarga

      Fig. 9 - Curva Característica, disjuntor Curva K
      Fig. 9 - Curva Característica, disjuntor Curva K

      Exemplo prático de uso para disjuntores tipo Z:

      • Datacenter

      • Equipamentos Médico Hospitalar (Equipamentos sensíveis)
      • Circuitos Sensíveis como Semicondutores
      • Equipamentos de Laboratório
      • Torneiras Elétrica.
      • Equipamentos de Monitoramento
      • Circuitos de Medição

      É importante selecionar o tipo adequado de disjuntor com base nas características específicas da carga que ele protegerá, garantindo assim a segurança e a eficiência do sistema elétrico.

      Conclusão

      Neste guia completo, explicamos o que é a curva de disjuntores, como ela funciona e por que é importante compreendê-la. Saber interpretar a curva de disjuntores ajuda a escolher o disjuntor adequado para cada aplicação, garantindo a proteção e o bom funcionamento do sistema elétrico.

      Lembre-se sempre de contar com profissionais qualificados para realizar a seleção e instalação dos disjuntores em seu sistema elétrico. A segurança deve ser a prioridade máxima ao lidar com eletricidade. Esperamos que este guia tenha sido útil e esclarecedor para você.

      E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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      terça-feira, 23 de janeiro de 2024

      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI

      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI-fvml
      Carregador de Bateria Lithium-Ion Automático com o CI TP4056 + PCI

      Descubra Como Montar um Carregador de Bateria de Lithium-Ion Automática com Indicador de Carregamento!

      Com o avanço constante da tecnologia, as baterias de polímero de íon de lítio (Li-Ion) ganharam destaque como fontes de energia para uma variedade de dispositivos eletrônicos. Desde brinquedos controlados por rádio até dispositivos portáteis de última geração, a eficiência e a segurança no carregamento dessas baterias tornaram-se prioridades essenciais. 

      Nesse contexto, a utilização de carregadores dedicados torna-se crucial para garantir não apenas a longevidade das baterias, mas também a integridade dos dispositivos eletrônicos que alimentam. 

      Um exemplo notável é o circuito integrado TP4056, projetado especificamente para atender às demandas de carga de baterias Li-Ion, oferecendo características ajustáveis e mecanismos de proteção. 

      No Post de hoje, montaremos, exploraremos os benefícios e a configuração desse carregador, proporcionando um guia detalhado para maximizar o desempenho e a durabilidade das baterias Li-Ion.

      Você pode se interessar também:

      Introdução ao TP4056

      O TP4056 é um circuito integrado de carga linear para baterias Li-Ion, projetado para oferecer um carregamento seguro e eficiente. Ele é especialmente útil em aplicações como; drones, dispositivos portáteis, brinquedos controlados por rádio, lanternas de alto desempenho, entre outros eletrônicos alimentados por baterias recarregáveis.

      Pinagem Pinout do CI TP4056

      Na Figura 2 apresentada a seguir, encontramos o esquema de pinagem do Circuito Integrado, encapsulado no formato SOP8-PP, composto por 8 pinos, juntamente com suas respectivas descrições.

        Pinagem-Pinout-CI-TP4056-fvml
        Fig. 2 - Pinagem-Pinout-CI-TP4056

        Características Principais

        • Tensão de Entrada Variada: O TP4056 suporta uma ampla faixa de tensões de entrada, entre; 4V a 8V, tornando-o versátil e compatível com várias fontes de energia.
        • Corrente de Carga Ajustável: Uma característica notável é a capacidade de ajustar a corrente de carga, permitindo que o usuário adapte o carregamento de acordo com as especificações da bateria, explicaremos mais abaixo.
        • Proteção contra Sobrecarga e Sobre-descarga: O circuito possui mecanismos de proteção embutidos para evitar danos à bateria devido a sobrecarga ou descarga excessiva.
        • Indicadores de Status: O TP4056 é equipado com indicadores LED que sinalizam o status de carga, facilitando o monitoramento do processo.

        Diagrama Esquemático do Circuito

        Na Figura 3 apresentada a seguir, temos a disposição do diagrama esquemático do circuito com o TP4056, é fundamental para compreender a interconexão dos componentes e o fluxo de energia durante o processo de carga da bateria Li-Ion.

        Diagrama Esquemático-Carregador-Li-Po-Automático-TP4056-fvml
        Fig. 3 - Esquemático-Carregador-Li-Ion-Automático-TP4056

        Como o Circuito Funciona?

        Vamos analisar os principais elementos do diagrama esquemático do circuito carregador de bateria de Li-Ion automático:
        • Entrada de Alimentação (Vin): Esta é a porta de entrada para a fonte de energia, que pode variar dentro de uma faixa especificada. No circuito, estar disposta com o conector USB, e nos pinos soldáveis na própria placa descritos como +Vin e -Vin. Certifique-se de que a tensão fornecida esteja de acordo com as recomendações do TP4056.

        • Resistor de Programação (Rprog): Este resistor desempenha um papel crucial na definição da corrente de carga. Seu valor determina a corrente que flui através da bateria durante o processo de carga. Consulte as especificações da bateria e ajuste o valor do resistor de acordo.

        • Pinos de Conexão da Bateria (BAT+ e BAT-): Aqui, conectamos diretamente a bateria Li-Ion. É essencial seguir a polaridade correta para evitar danos à bateria.

        • LED Indicador de Status: O TP4056 inclui um indicador LED para sinalizar o status de carga. Tendo dois LEDs separados para indicar carregamento em andamento, carga completa ou possíveis falhas. Esses LEDs facilitam a monitoração visual do processo de carga.

        • Proteção contra Sobrecarga e Descarga (PROG): Este pino está associado à proteção contra sobrecarga e descarga excessiva. Sua conexão adequada é crucial para garantir a integridade da bateria durante o ciclo de carga.

        • Conexão à Terra (GND): Garanta uma conexão adequada à terra para estabelecer a referência de potencial comum para todos os componentes do circuito.
        Ao seguir cuidadosamente o diagrama esquemático e as orientações de conexão, é possível criar um sistema de carregamento eficiente e seguro para baterias Li-Ion, aproveitando ao máximo as funcionalidades do TP4056.

        Processo de Carregamento

        TP4056 inicia o processo de carregamento quando a tensão da fonte de alimentação é detectada. Durante a carga, a corrente é mantida em um nível seguro, evitando danos à bateria. 

        Quando a carga atinge o limite pré-determinado, o TP4056 interrompe o processo, protegendo a bateria contra sobrecarga.

        Controle de Corrente através do Resistor no Carregador com TP4056:

        A tensão de carga é fixada em 4,2 V e a corrente de carga pode ser programada externamente com um único resistor. O TP4056 encerra automaticamente o ciclo de carga quando a corrente de carga cai para 1/10 do valor programado após a tensão de flutuação final ser atingida. 

        O controle de corrente de carregamento com TP4056 é realizado por meio do resistor de programação (Rprog), um componente crucial que determina a corrente de carga fornecida à bateria Li-Po

        A relação entre o valor do resistor de programação e a corrente de carga é estabelecida pela fórmula I = 1200 / R prog. A máxima corrente suportada pelo CI é de 1000 mA.

        Tabela de Valores do Resistor e suas Respectivas Corrente Carregamento

        O valor do resistor de programação é diretamente proporcional à corrente de carga. Ao selecionar um resistor apropriado, é possível ajustar a corrente de carga de acordo com as especificações da bateria Li-Po utilizada. 

        A tabela seguinte, fornece valores dados pelo datasheet do fabricante, do resistor (Rprog) e a corrente de carga de carregamento obtida. 

        Recomenda-se consultar as informações fornecidas pelo fabricante da bateria para determinar a corrente ideal e selecionar o resistor correspondente, proporcionando um carregamento eficiente e seguro:

        RPROG (KΩ) IBAT (mA)
        10 130
        5 250
        4 300
        3 400
        2 580
        1,66 690
        1,5 780
        1,33 900
        1,2 1000

        Precauções de Uso

        • Temperatura Ambiente: Evite operar o TP4056 em condições extremas de temperatura, pois isso pode afetar negativamente o desempenho.

        • Compatibilidade de Tensão: Certifique-se de que a fonte de alimentação fornece uma tensão dentro da faixa especificada pelo TP4056.

        • Corrente de Carga: Ajuste a corrente de carga de acordo com as especificações da bateria para evitar danos.

        Lista de Componentes

        • Semicondutores
          • U1 ........ Circuito Integrado SMD TP4056
          • LED1, LED2 ... LEDs SMD cor vermelho, e verde

        • Capacitores
          • C1, C2 ..... Capacitor cerâmico SMD 10uF 

        • Resistores
          • R1 .......... Resistor 0.4Ω - SMD - (Cod - R400)
          • R2, R3 ... Resistor 1KΩ - SMD - (Cod. - 102)
          • R4 .......... Resistor 1,2KΩ - SMD - (Cod. - 122) *Ver Tabela

        • Diversos
          • Conector Fêmea Micro USB V8, 5 pinos
          • PCI ... Placa de Circuito Impresso
          • Fios, solda, suporte para bateria...

        PCI - Placa de Circuito Impresso

        Na Figura 4 abaixo, temos a PCI completa do circuito carregador de bateria automático, disponibilizamos os arquivos GERBER e o PDF diretamente em um link seguro do MEGA para facilitar o acesso e download logo abaixo.

        Baixar-gerber-PCI-Carreador-Bateria-Li-Po-TP4056
        Fig. 4 - PCI-Carreador-Bateria-Li-Po-TP4056

        Link Direto Para Baixar

        Para baixar os arquivos necessários para a montagem do circuito eletrônico, basta clicar no link direto disponibilizado abaixo:

        Link para Baixar: GERBER, PDF, PNG

        Conclusão

        O TP4056 é uma escolha confiável para carregamento de baterias Li-Po, proporcionando eficiência e segurança. Ao seguir as instruções fornecidas no post de referência, os usuários podem garantir um carregamento adequado para suas baterias, prolongando assim a vida útil e mantendo a integridade do equipamento eletrônico.

        Em resumo, ao escolher e utilizar o TP4056 conforme as recomendações, os usuários podem desfrutar de um carregamento seguro e eficaz para suas baterias Li-Po, garantindo o desempenho confiável de seus dispositivos eletrônicos.

        E por hoje é só, espero que tenhamos alcançado suas expectativas!

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